terça-feira, 18 de outubro de 2011

Do que adianta estar no poder, e não ter o poder?


Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que no dia 07 de outubro me filiei ao Partido dos Trabalhadores, por achar que as minhas ideias casam com as ideologia do Partido; também porque sou um homem que sempre trabalhou e sempre viveu às custas do próprio trabalho. Além de sentir-me escravo dos meus ideais e firme e convicto nas minhas posições. Assim sendo, quero justificar as críticas que, a seguir, farei.

O homem simples que fundou o PT e virou presidente desta que é a nação mais rica do planeta, deu um exemplo de perseverância e competência, mas parece-me que seus exemplos não foram seguidos por seus discípulos e seguidores.
Caso típico de Barbacena.
Após chegar ao poder central, quando o PT tinha e tem tudo para fazer governadores e prefeitos, bastava seguir a linha do seu mestre maior. Mas o que preferiu o PT da nossa cidade? Ficar a reboque de políticos tradicionais, arcaicos, centralizadores e incompetentes, em troca de salário e empregos.
Hoje, todas as obras que estão na cidade, as 600 casas e apartamentos que serão entregues, as Upas, a canalização e revitalização da Av. Sanitária, e tantas outras, é projeto e dinheiro do governo federal do PT e, no entanto, estamos transferindo os louros dessa conquista para governantes que nunca tiveram compromisso com o povo.
Aliás, a história é a testemunha ocular dos fatos; basta conhecê-la para ver o que foi para Barbacena a política tradicional.
O atual vice-prefeito é do PT, o Srº Edson Resende; mas o que adianta estar no poder e não ter o poder? E, muito pior, ver suas funções exercidas pelo 1º “damo”, ou, como designa o Srº Clésio Mazzoni, D. Pedro.
É lamentável ver um partido que abriu as portas do futuro para nossa nação, fechá-las para a sociedade de Barbacena, negando-lhe a possibilidade de um dia, talvez no futuro, ver seus direitos de cidadania respeitados, através de ações e medidas sociais que, com certeza, trarão o progresso e o tão sonhado desenvolvimento.

Fica aqui minha crítica, mais um apelo e uma sugestão para uma nova bandeira a ser tremulada nas praças no ano que vem. Vamos caminhar com as nossas pernas companheiros, somos melhores do que eles.
Por que serví-los, quando na realidade , eles é deveriam nos servir?
Vamos buscar um nome de consenso nas nossas fileiras; o que não faltam são nomes que, se não vencerem, pelo menos mostrarão a cara do partido, a cara dos Silvas, dos Lopes, dos Rodrigues, dos Loures, dos Riveles, e outros; vamos mostrar porque estamos aqui.

Amigos do PT, quem sabe faz a hora, já dizia o velho poeta e compositor. A nova ordem social espera por nós, não podemos mais esperar.

PT livre em 2012.

Maurício Lima

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