segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Isso é muito contraditório


Votei em Dilma nos dois turnos, e não me arrependi, mas não estou entendendo algumas posições tomadas pela presidente da república, Aliás, não só por ela, mas também pelo Partido dos Trabalhadores, que antes pregava liberdade, melhores salários, direito à greve, moralidade na vida pública, liberdade de imprensa, e hoje, no poder, simplesmente esqueceu-se da ideologia.
Ontem, em entrevista concedida no canteiro de obras de transposição do rio São Francisco, a Presidente Dilma declarou que os policiais grevistas da Bahia não deveriam ser anistiados pelos atos de vandalismo cometidos. Ora! Isso é muita cara de pau!

Será que a nossa presidente anda sendo acometida de amnésia e esqueceu-se do passado recente, onde a ficha dela tem coisas muito piores? Se não houvesse anistia, ela não estaria hoje ocupando o cargo maior desta nação.

Cara senhora presidente, acho que vandalismo e desordem não resolvem problemas; a solução, sempre virá das urnas a cada quatro anos; os policiais da Bahia estão tentando apenas sobreviver com o salário de fome que recebem do governador petista Jaques Wagner.

Como se não bastassem os salários de fome que recebem para arriscar a vida todos os dias, os policiais e trabalhadores de todas as categorias do Brasil não agüentam mais o estado de corrupção que se instalou neste país. O descaso com coisas básicas e elementares que são negadas pelo poder público ao nosso povo, deixa qualquer um revoltado, insano e descontrolado.
Presidente, os policiais não são marginais nem delinqüentes, são trabalhadores, negar anistia a eles é renegar o seu próprio passado. Negar aos brasileiros direitos que são legais, é contradizer o discurso do seu partido.

Atenção nação brasileira, e políticos de oposição, vivemos uma possível volta da ditadura em dimensões e proporção muito mais radical e perversa que a dos militares da década de 60.
A reação começou pela plebe, apoiemos os policiais e outras categorias que entrarem na luta por direitos; que se juntem a eles os intelectuais, artistas e políticos deste país.
Façamos alguma coisa por todos nós, ou não teremos um amanhã!

Maurício Lima

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