Não sei se é triste ou humilhante, um homem ter a presunção de autovalorizar-se, mas sei que é deprimente para uma sociedade que não reconhece os valores existentes dentro do seu meio e habitat.
Há 38 anos vivo nesta cidade, que aprendi a amar e respeitar, como se aqui tivesse nascido; muitas foram as ideias visionárias e revolucionárias que implantei no mercado de produtos e serviços de Barbacena. E muitos foram os empresários que trilharam o caminho por mim foi desbravado.
Quem pode negar, que a primeira antena parabólica foi apresentado a esta cidade por mim, numa exposição agropecuária, quando o Secretário era o Sr. Márcio Grossi? Hoje as empresas que desfrutam da venda dessa tecnologia, nem imaginam quem foi o mentor que instalou nesta cidade o início das recepções via satélite.
Quem tem dúvida que a minha empresa implantou o sistema de venda de água mineral de 20 litros, em uma cidade conhecida por ter água de boa qualidade?
Um ano após ter implatado o negócio que foi um sucesso, recebi em meu estabelecimento duas empresárias que estavam entrando no ramo, que me deram um ultimato: ou você vende para nós seus vasilhames, ou irá quebrar...
Êta olhozinho gordo desgraçado, gente!
Como havia a filha de um empresário forte envolvida, e naquela época eu me curvava a ao sistema que hoje contesto e encaro, entreguei de mão beijada o negócio que eu havia implatado.
Foi a minha empresa que trouxe para Barbacena uma tecnologia que estava sendo lançada em São Paulo pela Hikari do Brasil, a pipoca de micro-ondas, uma grande novidade que também apresentei durante a exposição agropecuária de Barbacena, que se tornou um sucesso, pois as pessoas ficavam extasiadas ao ver o pacote de pipoca crescer dentro dos fornos. Na época, o Sr. Mário Celso, conhecido, por “Xexéu”, era o Secretário de Turismo. Mas demorou pouco para que um monte de abutres e incompetentes que vivem das ideias alheias, viesse a me incomodar e confrontar-me nas disputas pelo mercado; deu no que deu: hoje pipoca de micro-ondas é nada, e ninguém tirou proveito.
Por último, em 1999 apresentei aos formandos das faculdades de Barbacena o sistema de cerimonial para formatura; até então quem idealizava, programava e realizava as formaturas eram os próprios formandos, através de suas comissões. Juntamente com o sr. Luiz Henrique, proprietário da empresa Fhormar de Juiz de Fora, fui o pioneiro nessa atividade, não só em Barbacena , mais em toda região.
Meu Deus!, que desgraça. Eu que achava que já tinha visto tudo, conheci as pessoas mais baixas e mesquinhas dentro desse ramo que hoje domino, a ponto de ter ferramentas capazes de enfraquecê-lo e quebrá-lo a nível nacional.
Foram 38 anos de muita luta, de pesquisa e busca de um negócio que não atraísse o olho desgraçado de alguns.
Venci dignamente, embora com tantos percalços e sempre cruzando com os emissários do diabo, e consegui criar meus filhos, uma médica formada pela Federal de Juiz de Fora, outra jornalista, também formada pela UFJF, um filho que é maestro formado pela UFMT e outro que é, de fato e direito, o proprietário da Forma Minas, e dou graças ao meu Deus, pois não levarei para debaixo da terra a culpa que muitos levarão.
Esse foi o caminho na minha vida profissional; em breve narrarei o que aconteceu na minha trajetória política; todos podem até imaginar o que existe de coisa cabeluda e pesada nessa história.
Aos incompetentes de plantão, anuncio que vem coisa nova por aí, fiquem de olhos bem abertos para copiarem o que vou fazer.
Mauricio Lima
Instituto de Pesquisa Vota Minas
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